quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Muito além do "felizes para sempre"...


Faz uns três ou quatro meses que eu e o Rapha estamos morando juntos, de fato, em nossa casa. Nos casamos em agosto de 2012 e a chave do nosso apartamento só foi entregue em junho do ano seguinte. Até fazer as reformas minimamente necessárias e comprar alguns dos itens mais indispensáveis para viver, foi um bom tempo. Tempo este, desgastante e de aprendizado.

Enfim, depois de muitas discussões e estresse, nos mudamos. Viver naquele novo ambiente nos primeiros dias foi bem estranho. Parecia que estava de férias, que era algo temporário. A ficha caiu mesmo no dia em que estava limpando a casa e fingi que não vi uma sujeira que ficou para trás, por descuido. No mesmo segundo em que pensei "deixa pra lá", lembrei que não tinha mais a minha mãe para pegar e que aquilo ficaria ali até eu retirar.

Sair da casa da mãe foi mais fácil para mim do que para o meu marido. Ainda esses dias falei para o Rapha que no começo eu sentia que ele tinha raiva de mim porque o fiz sair de todo aquele conforto do colinho da mamãe. E só pude compreender isso há pouco.

Assim como a convivência é maçante, é também engrandecedora. De tanto errar, a gente aprende a dividir, a se controlar e a aceitar fatos que antes eram simplesmente inaceitáveis para nós. Quero esclarecer que não estou dizendo que nos tornamos bobas e aceitamos tudo. Quero dizer que nos tornamos maleáveis e passamos a deixar de discustir por coisas tão pequenas.

Sei que ainda é cedo para falar sobre casamento, mas se eu posso ajudar de alguma forma, meu conselho é: conversem. Nós até conseguimos imaginar o que o outro está pensando, mas podemos nos enganar e isso é mais frequente do que você imagina. Então, engula o ressentimento, dê os dedos mindinhos e bora ficar de bem. Combinado?

Com amor,
Carol Cedano ♥

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

E o passado?


Ontem assisti ao filme Homem do Futuro. Confesso que senti várias emoções sendo despertadas em mim. Emoções de um amor louco, sem limites. Emoções da adolescência. Emoções das coisas que perdi no passado.

Hoje de manhã, no caminho para o trabalho, cheguei a mesma conclusão que o personagem de Wagner Moura: não se pode mudar o passado. Pensando bem, eu não faria nada diferente. Ia falar que talvez um pouco menos de dor e sofrimento fosse melhor, mas não me imagino vivendo de forma suave e sutil.

Com amor,
Carol Cedano ♥