terça-feira, 2 de junho de 2015

Recado para Tarsila! :)


Fico tentando adivinhar como será o seu rostinho e fico pensando se você será daqueles bebês bonzinhos ou daqueles que só choram. Você ainda nem nasceu, mas sinto um amor tão grande dentro do meu coração, que deixaria de viver para deixar você viver. Vem logo, filha. Chega logo, Tarsila. E ajude a mamãe a ser uma pessoa melhor.

Te amo! <3

terça-feira, 5 de maio de 2015

4° ultrassom

Hoje, meu texto é para você. E hoje, escrevo diretamente para você, porque finalmente descobrimos que estamos esperando por uma menina. Você é a nossa Tarsila. Nossa Lila, nossa Tarsi, nossa Sila.

Estamos com 17 semanas e hoje foi o dia do nosso quarto ultrassom. Mamãe não estava nada bem de saúde. Nada grave, na verdade uma sinusite terrível e muitas dores pelo corpo. Mas fiquei chateada porque você estava tão quietinha. Assim que o médico encostou o aparelho na minha barriga, você estava deitadinha de lado, de bundinha para nós. Quietinha, como se estivesse dizendo que hoje não estava muito afim de conversa. Isso machucou muito meu coração.

Apesar de estar extremamente feliz pela confirmação de que você é uma menina, a mamãe saiu muito chateada da sala de ultrassom. Saí me sentindo culpada. Será que foi a minha irritação que te deixou assim? Será que foi a falta de saúde? Será que foram os remédios? Será que você está bem mesmo? Será que o médico não enganou a mamãe só para não me deixar preocupada?

Como piorei durante o dia, as horas passaram muito devagar e foi difícil trabalhar. Cheguei chorando no escritório e fui embora chorando. Só à noite, ao final do expediente, fomos ao hospital. Tomamos remédios, mas não adiantou muita coisa. Acho que o melhor que posso fazer por nós hoje é tomar um banho quentinho e dormir. Até mais, minha linda.

Mamãe te ama!

terça-feira, 7 de abril de 2015

3° ultrassom



Dia de ultrassom é dia de felicidade, é dia de ver nosso bebê, é dia de estar ainda mais próximo dele. Eu e o Rapha ficamos ansiosos e em contagem regressiva para chegar logo a próxima data. E é sempre a mesma alegria: eu deito satisfeita e ele fica falante pela sala, dizendo que adora ir à clínica e fazendo amizade com todo mundo que esteja ao redor.

Hoje é dia de fazer o primeiro morfológico. Neste exame, mede-se o comprimento da nuca (para identificar se há possibilidades do bebê ter síndrome de down), verifica-se o osso nasal, a bexiga, o estômago e também o ducto venoso (para observar a circulação sanguínea do bebê). Aparelho na barriga, estamos prontos! Opa, como você cresceu. Ontem mesmo era um cisquinho com menos de 1 cm. Hoje, já está com quase 8 cm.

Medidas, ok. Verificações, ok. Graças a Deus, o médico disse que nosso bebê é perfeito. Além dessas notícias maravilhosas, o mais legal foi ver como nosso filhote estava agitado na barriga. Mexeu e chutou o tempo todo. Colocou o cordão umbilical na boca, passou a mão no rostinho, virou de bumbum, ficou de barriguinha para baixo. É tão legal, mas muito doido ao mesmo tempo. Todas essas estripulias e eu não senti absolutamente nada. Também, nosso bebê ainda tem o tamanho de um feijão. Hihi.

O Rapha não aguentou a curiosidade e perguntou sobre o sexo ao médico. Perguntou uma, duas, três... até que o doutor nos deu uma estatística: 80% de chance de ser uma menina! O Rapha não aguentou e começou a derrubar as primeiras lagriminhas ainda na sala de ultrassom. Saímos e fomos aguardar para pegar a versão impressa do exame.

Enquanto isso, o Rapha continuou chorando e eu perguntei: "Vida, que foi? Você está triste ou feliz?". Ele me olhou cheio de amor nos olhos e disse que estava chorando pelo dois motivos. Triste porque esperava que fosse um menino, mas feliz por saber que teremos uma menina. Não é uma loucura? Mas acho que a mágica da gravidez é exatamente isso, é a capacidade de provocar diferentes e confusas emoções nas pessoas.

E você, espera uma menina ou um menino?

terça-feira, 17 de março de 2015

Segundo ultrassom

Se teve um sentimento que guiou os dias anteriores a este, foi expectativa. Uma amiga querida, que acabou de ter bebê, me disse que com 10 semanas já era possível ter uma probabilidade do sexo do bebê. Assim que entrei na sala de ultrassom, tratei de perguntar ao médico se essa informação era real. De acordo com ele, não: "o orgão sexual começa a se formar com 11 semanas de gestação. Talvez no próximo exame a gente consiga ter uma noção do que é". Mas, na real, acho que ele estava com preguiça ou com muitos pacientes na sala de espera porque ele chegou ao consultório com 40 minutos de atraso. Pesquisei em alguns sites e o que li é que o orgão sexual começa a se formar com nove semanas (por isso uma outra amiga disse que com nove semanas o médico dela já deu 70% de certeza de que seu bebê era um menino).

Iniciado o ultrassom, desta vez pela barriga, meu bebê estava ali, perfeitinho. Com pouco mais de três centímetros, ele já tem perninhas, bracinhos e deu para ver claramente os dedinhos da mão. A gente ouviu o coração e foram as batidas mais rápidas que já presenciei na vida. Depois de tirar as medidas do feto e também do saco gestacional, o médico pediu para eu ficar quietinha para ver os movimentos. Gente, ele mexeu bracinhos e perninhas como se estivesse dizendo "Ei mamãe, estou aqui!". Foi tão lindo, tão lindo que passei o resto do dia estampando um sorriso bobo no rosto cada vez que me lembrava da cena.

Desta vez, ninguém chorou. Ficamos tão felizes e foi tudo tão rápido que só deu tempo de marejar os olhos. E, com o passar dos dias, os planos vão crescendo, o medo de dar tudo errado vai desaparecendo e o amor só cresce. É tudo tão sutil, tão leve. Não vejo a hora de ter o meu bebê nos braços.

Um beijo!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Ter ou não ter, eis a questão


Com nove semanas de gestação, acho que minhas preocupações deveriam se limitar à saúde do bebê, à minha saúde, aos quilos que vou ganhar e coisas nesse sentido. Mas, uma palavra que tem feito parte do meu vocabulário com muita frequência, é parto. Alguns me dizem que ainda não é hora de se preocupar com isso, outros falam que sempre é hora. Cedo ou tarde, quero dividir com vocês que o meu desejo é ter parto natural e sem intervenções médicas (como cortes desnecessários, sorinhos e indução de contrações).

Se você aí do outro lado da tela está pensando que sou louca, cheia de frescuras ou hippie, já vou dizendo que não. Sou apenas uma pessoa normal tentando fugir do sistema cesarista para dar à luz de forma digna e me livrar de violências obstétricas. Talvez, por isso, a palavra parto esteja na minha boca todo santo dia.

No meio de tudo isso, está a ginecologista que já iniciei o pré-natal, meu marido, nossas família e o bebê, é claro. Conversando com pessoas que são a favor do parto humanizado, sempre ouvi que devo fazer o acompanhamento da gestação com profissionais que seguem essa linha de trabalho e agora, rumo à terceira consulta com a minha ginecologista, estou percebendo que isso faz todo sentido. Em nosso último encontro, perguntei à ela sobre o parto e a primeira frase que ouvi foi: "não sou naturalista".

Meu convênio é o Bradesco e o maior desafio é encontrar um médico que atenda por ele e siga a linha dos partos humanizados. Encontrei uma, já marquei consulta e estou rezando para dar tudo certo e rolar uma empatia assim que eu pisar no consultório. Sei que ela cobra o parto à parte e acho isso justo, visto que há partos normais que duram 70h.

Se você quer uma dica, a minha é: informe-se. Só assim você poderá defender o seu ponto de vista e terá argumentos suficientes para dizer não a uma cesárea desnecessária. Ah, não estou aqui dizendo que toda cesárea é desnecessária e que uma mulher que pari seu filho dessa forma não é uma boa mãe. Não! Estou aqui dizendo que se você sonha em ter uma história diferente, você pode ter. É possível.

Por enquanto, vou ficando por aqui cheia de dúvidas e expectativas com relação à nova ginecologista.

Um beijo

domingo, 1 de março de 2015

Sintomas da Gravidez

Oi, aqui é a mamãe e você está com sete semanas! :)
Começou antes mesmo de eu descobrir que estava grávida (acho que é assim mesmo) e eu nem imaginei que poderia ser isso. Foi uma semana inteirinha com muito, mas muito sono durante à tarde. Até brinquei com a amiga do trabalho que eu poderia abaixar a cabeça ali mesmo, na baia, e dormir até o dia seguinte.

Na outra semana, foi a menstruação. Já achei estranho porque ela veio no dia certinho, como um cronômetro. Foi um borrão no primeiro dia, outro borrão no segundo e absolutamente nada no terceiro. Pensei comigo: "estranho, isso nunca aconteceu antes. Será que estou com algum problema sério?". Isso passou pela minha cabeça porque sempre fui desregulada e depois de parar com o anticoncepcional tive que lidar com diversos problemas hormonais, inclusive a falta de sangramento mês após mês. Tinha época que vinha normalmente. Em outro período nem dava as caras.

Depois, durante um café da manhã no domingo, enjoei assim que mordi um pão de queijo. "Ecat, tira isso de perto de mim". Recebemos a família para almoçar em casa e alguém contou pra minha mãe sobre o que tinha acontecido comigo nas últimas semanas. "Carolina, você está grávida!". "Tá doida, mãe? Claro que não!". Enquanto ela não saiu para comprar o teste de farmácia, não sossegou. Assim que os dois tracinhos ficaram ali piscando, ela saiu que nem doida, gritando e festejando a novidade.

No corpo, o seio foi o primeiro a se manifestar. Muito sensível e dolorido, tem dias que não consigo nem encostar. Um simples passar do sabonete durante o banho já arranca gritinhos. A barriga também deu sinais. De um dia para o outro, já não conseguia murchar e a pança que cultivava, agora está à mostra. Estou naquela fase que as pessoas ainda não sabem identificar se é gravidez ou sobrepeso e ficam com vergonha de perguntar ou de oferecer o lugar, por exemplo. Às vezes, me sinto constrangida, mas quem mandou ser gordinha? hehe

Desde que descobri, passei a assimilar os enjoos de manhã e à noite. A sensação de estômago embrulhado é constante e o gosto ruim na boca também. O sono tem me acompanhado, mas como aparece com menos força, tenho conseguido lidar. Vou driblando o estômago com alguns remédios, mas nada muito forte porque a gestação não permite.

Vou dizer que não existe felicidade maior do que saber que aquele estômago ruim é por causa do meu bebê. Meu amor maior.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Primeiro ultrassom

Acordamos cedo, 8h já estávamos na recepção da clínica para fazer o ultrassom. O médico se atrasou e a sala de espera ficou cheia. Fiz xixi. Depois fiz xixi de novo. E aí vi uma senhora muito mal educada reclamando e perguntando por que eu seria atendida na frente dela se eu havia acabado de chegar. Que mentira! Que audácia! Acordei cedo, minha senhora. Você tem noção do que isso significa? (Sim, querida leitora, isso é ansiedade!).

De repente, ouço: "- Sra. Ana Carolina? Pode vir!". Meu Deus, penso comigo. É agora. Com um pouquinho de vergonha e cheia de expectativas, entrei na sala de ultrassom. Tirei a roupa, me deitei na maca e assim que o exame iniciou, você já apareceu. Não que eu tenha entendido (hihihi) porque o primeiro desses exames são tão incompreensíveis como os outros ultrassons que a gente faz durante a vida. O médico confirmou, em um segundo, que você estava ali.

Filho, foi uma emoção tão suave. Acho que sutil como a brisa do mar no fim da tarde. Uma coisa inexplicável. Invade o coração da gente e de repente já estamos com os olhos marejados. Não chorei, mas o seu pai sim. Pegou um lencinho e lá se foram algumas lágrimas.

Saco gestacional, ok! Embrião, ok! Coração... gente, você não tem nem um centímetro e já tem um coração que bate muito, muito, muito rápido. Depois de ouvir você, o médico correu para ver se era só um. Fiquei com medo, mas sabe que vir dois de uma vez não seria má ideia? Mas vamos deixar Deus enviar bebês para outras mamães também, né?!

Nosso primeiro ultrassom foi tão rapidinho, mas deu para sentir que a sala ficou cheia de sentimentos. Uma mistura indescritível de amor, medo, felicidade, realização e uma pontinha de desconfiança. Isso você vai entender mais pra frente porque até agora nem eu consegui digerir esses sentimentos.

A mamãe te ama e te espera de braços abertos por aqui. Ah, o papai também! <3

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O que é ser mãe?

Você sabe o que é ser mãe? Que loucura essa pergunta. Não dá para imaginar o tanto de coisa que esse "cargo" envolve. Com base na nossa própria vida e na convivência com a nossa mãe, até tentamos ter alguma noção do que isso significa, mas será que até o fim dos nossos dias a gente vai ter, pelo menos, uma resposta? Por enquanto, a única coisa que consigo pensar é dedicação. Sei que já aconteceu e estou muito feliz por isso, mas me pergunto todos os dias se saberei abrir mão da minha vida para cuidar da tua. Explico: desde criança, idealizo a vida a dois e a construção de uma família. Imaginei que seria mãe por volta dos 30 anos, com algum dinheiro guardado e com muito mais maturidade. Hoje penso que não sei cuidar nem de mim. De um bebê então. Como seu pai já disse, nada acontece por acaso e prefiro acreditar que durante esses nove meses de gravidez muitas mudanças psicológicas também acontecerão.

Tudo isso que falei, gera muita culpa. Será que é normal? Será que todas as grávidas sentem isso? E o raio do dom materno que sempre falam que a mulher já nasce? É isso? Talvez o tempo responda todas essas perguntas. Por enquanto, o medo tem me acompanhado quase que diariamente e eu estou tentando conviver com isso da melhor forma possível (se é que, depois de se tornar mãe, esse sentimento um dia acaba).

E você, também fica cheia de dúvidas e medos?

Agora sou mãe, mas eu já fui desse tamanho!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sentimentos

Sexta-feira de Carnaval. Antes de você chegar nesse mundão, mamãe já avisa que todo ano é a mesma coisa: gostaria de ser abduzida durante estes quase seis dias. Só eu acho que todo mundo fica enlouquecido e sem noção da vida?! Eu hein, sai daqui povo louco.

Os dias seguintes à descoberta foram marcados por uma mistura muito doida de sentimentos. Eu fiquei ansiosa. Eu tive medo. Eu senti amor. Eu tive medo. Eu fiquei feliz. Eu tive medo. Sabe, eu e seu pai não somos como aqueles casais que programam tudo em uma planilha do excel, que guardam dinheiro e que conseguem fazer tudo. A gente deixa a vida acontecer e sempre falamos que se fosse a hora de você vir, Deus te enviaria. E assim, sem planejamento, você chegou.

Descobrimos a gravidez bem no comecinho, com apenas cinco semanas. Só para você ter ideia, hoje faz cinco dias que você entrou nas nossas vidas para sempre. Cinco. CiNcO. cInCo. CInCO. Gente, só isso? Já sonhei muito durante essa semana. Já dei muita risada com algumas amigas. Já tentei adivinhar se você é menina ou menino. Mas nada se compara ao surto que tive na hora de dormir. Chorei e chorei muito pensando na possibilidade de perder você. Seu pai se assustou e tentou me acalmar: "Amor, vai dar tudo certo. Nada acontece por acaso", ele disse centenas de vezes.

Nem me sinto grávida e muito menos mãe, mas já estou com o coração apertado pensando na possibilidade de alguma coisa dar errado. (Leitoras, desculpem a franqueza e por estar falando nisso, mas dói só de imaginar). Meu único desejo é que essas 40 semanas passem voando e você chegue por aqui perfeito, cheio de vida e com muita saúde.

Mamãe te ama. Papai também. Um cheiro!

Oi, somos seus pais! :)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

É você, só você!


Este era para ser um domingo comum, desses que a gente faz almoço para receber as pessoas em casa. Mãe, sogra e cunhada foram nos acompanhar em uma feijoada deliciosa. Esquentei a comida, organizei a mesa, comemos e durante a tarde papeamos bastante. À noite, estava combinado que iríamos comemorar o aniversário do meu pai com uma pizza.

Papo vem, papo vai, minha sogra comenta em voz alta a pequena alteração que tive na menstruação. Eu não contei nada, como ela pode saber? Raphael, é claro! Minha mãe já ficou descontrolada: "você está grávida!". "Que grávida o que, mãe. Estou cheia de problemas hormonais, não vou engravidar tão cedo". Nada convencidas disso, mãe e cunhada saíram para comprar um teste de farmácia, desses que a gente sempre têm certeza que vai falhar. Enquanto elas não chegavam, fiquei tranquila. É claro que não estou grávida.

Elas chegaram e, de sopetão, já foram levando tudo para o banheiro para que eu pudesse fazer o teste. Fiz xixi, coloquei o palitinho que veio na embalagem e fiquei olhando. "Gente, será que estou grávida?" O xixi foi subindo e apareceu a primeira risca. Segundos depois, ali estava a segunda, vibrante e 100% certa: gravidez confirmada.

Fiquei atônita. Não é possível. Saí correndo do banheiro e nesse clima de expectativa e tensão corri para mostrar o resultado. Mas que gritaria, afe. Mulherada doida. "Rapha? Raphael? Amor, deu positivo. E agora?" Ele, que já estava trancado no outro banheiro, ligou o chuveiro e ficou mudo. "Será que ficou triste? Eu hein".

Mais tarde, fomos celebrar o aniversário do meu pai. Pedimos uma pizza na casa da minha avó e, assim que alguns foram embora, contei a novidade. "Gente, calma, amanhã vou fazer o de sangue para ter certeza". Entre lágrimas e abraços, senti medo, amor, felicidade, expectativa. Ainda parece mentira. Ainda não me sinto grávida. Ainda não percebi nenhuma mudança no corpo. Ainda não acredito, mas sei que você está aqui dentro de mim e além das mudanças físicas, chegará nesse mundão acompanhado de transformações a nossa volta.

Beijos da mamãe! <3

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Plumeria


De repente, encontrei com a saudade da infância.
E me lembrei de como era tomar lanche no pátio da escola.
De sentir o cheirinho da lancheira só de mexer um pouquinho no fecho.
De sair e ver a calçada forrada de florzinhas, pegar uma e oferecer para a minha mãe que foi me buscar lá no portão.

Com amor,
Carol Cedano ♥